Azul encerra operações em 14 cidades e corta mais de 50 rotas no Brasil

Companhia aérea está em processo de reestruturação e atribui cortes ao aumento de custos, disponibilidade de frota e ajustes de mercado.

A Azul Linhas Aéreas anunciou que deixará de operar em 14 cidades brasileiras e encerrará mais de 50 rotas até o fim de 2025. Segundo a empresa, as mudanças fazem parte de um “processo normal de ajuste de oferta e demanda”, levando em conta fatores econômicos e operacionais.

Cidades que perderão voos da Azul

As operações serão encerradas em:

  • Barreirinha (MA)
  • Campos (RJ)
  • Correia Pinto (SC)
  • Crateús (CE)
  • Iguatú (CE)
  • Jaguaruna (SC)
  • Mossoró (RN)
  • Parnaíba (PI)
  • Ponta Grossa (PR)
  • Rio Verde (GO)
  • São Benedito (CE)
  • São Raimundo Nonato (PI)
  • Sobral (CE)
  • Três Lagoas (MS)

Em comunicado, a Azul explicou que os ajustes recentes em sua malha aérea foram influenciados por uma combinação de fatores. A companhia destacou o aumento dos custos operacionais da aviação, agravados pela alta do dólar, como um dos principais desafios. Outro ponto citado foi a crise global na cadeia de suprimentos, que afeta diretamente a disponibilidade de aeronaves e peças, impactando a regularidade das operações.

A empresa também mencionou questões relacionadas à disponibilidade de frota e à necessidade de realocar recursos para rotas consideradas mais estratégicas. Além disso, lembrou que está em processo de reestruturação interna, conduzido nos Estados Unidos desde maio de 2025 por meio do Chapter 11 (recuperação judicial). A previsão é de que esse processo seja concluído entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026.

Segundo a Azul, todos os clientes impactados pelas mudanças receberam atendimento conforme as normas da Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece os direitos e deveres em casos de alteração de voos.

A companhia afirmou ainda que as mudanças começaram de forma gradual em julho e que novas rotas serão anunciadas para a alta temporada. O objetivo é priorizar destinos com maior demanda e rentabilidade, garantindo uma operação mais eficiente e alinhada às condições atuais do mercado.


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